Terceirizadas: metroviários estão juntos na luta
Conscientes de sua força e da necessidade de unir todas as lutas dos trabalhadores, os trabalhadores do Metrô seguem apoiando melhorias para os funcionários terceirizados. Mesmo desempenhando papel fundamental para manter o sistema, os terceirizados são considerados trabalhadores de segunda classe: não possuem os mesmos direitos dos metroviários e ainda sofrem uma pressão desumana de suas empresas.
Manifestação realizada no dia 22, em SCZ, nos lembrou dessa situação absurda; além de homenagear Regina da Silva Paz – funcionária da Higilimp encontrada morta dentro da estação – e exigir uma investigação séria sobre os motivos de seu falecimento, os metroviários presentes exigiram:
1) Fim do desconto por faltas justificadas.
2) Higilimp deve aceitar todos os atestados médicos e suspender imediatamente o desconto de R$100,00 do vale alimentação.
3) Metrô e Higilimp devem garantir que os direitos relacionados a saúde dos funcionários terceirizados sejam iguais aos dos trabalhadores efetivos: exames médicos periódicos, plano de saúde, assistência social, funeral e seguro de vida.
4) Fim da terceirização e incorporação dos terceirizados como funcionários efetivos no Metrô sem necessidade de concurso público.