Vamos continuar na luta em defesa da Previdência, do emprego e do País

Bolsonaro quer aprovar o desmonte da Previdência Pública com a justificativa de que vai gerar empregos e melhorar a economia. A mesma mentira foi dita na reforma trabalhista de Temer e o desemprego só aumentou. Com argumento de que se não forem aprovadas as mudanças da Previdência o País vai quebrar, o governo pratica terrorismo com o legítimo direito do povo.

O governo está gastando milhões em publicidade e distribuição de verbas por meio de emendas a parlamentares para que aprovem a destruição da Previdência. Confira aqui o que está sendo dito e recuse as fake news dos que querem acabar com a aposentadoria dos trabalhadores.

Tem rombo na Previdência?  Não!

O sistema previdenciário brasileiro faz parte da Seguridade Social. O orçamento é composto por impostos (COFINS
e CSLL) e, no caso da Previdência, de contribuições do trabalhador, do empregador e do Estado. A soma das contribuições resulta em superávit. Acontece que o governo utiliza a Desvinculação das Receitas da União (DRU)
para usar as receitas em outras áreas. Além disso as dívidas e renúncias de empresas ao sistema ultrapassam os R$
500 bilhões.

Acaba com privilégios? Não!

O governo apresentou uma proposta que atinge prioritariamente o Regime Geral da Previdência Social (RGPS). A média de benefícios deste regime é de R$ 1.400, sendo que 66% (23 milhões de pessoas) recebem até um salário mínimo. Além disso o teto do INSS é R$ R$ 5.645,80. No entanto, a proposta de mudança não inclui militares, com média de R$ 13,7 mil de benefício, parlamentares, que se aposentam após 8 anos podendo receber até R$ 33,7 mil, e setores do Judiciário que recebem o teto estipulado pelo STF de R$ 39, 3 mil.

Capitalização é modernização? Não!

Com utilização de apenas recursos do trabalhador, a proposta do banqueiro Paulo Guedes é de substituição do regime geral para a previdência privada. Essa proposta é doação para banqueiros e poderosos magnatas que vão lucrar com a aposentadoria dos trabalhadores.

 

 

Idade mínima (62/65) é a morte:

O governo quer convencer que deve ser estabelecida a idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 para homens para se aposentarem porque a expectativa de vida aumenta. No entanto na maioria das regiões, especialmente as mais vulneráveis, morrem antes dos 70 anos.

 

40 anos de contribuição:

Com alto índice de desemprego, contrato intermitente, terceirização irrestrita e retirada de direitos, os trabalhadores não terão condições de contribuir por 40 anos para receber o benefício integral. Haverá redução drástica do benefício.

 

20 anos de contribuição mínima e BPC de R$ 400:

Prevendo que grande parte dos trabalhadores não alcançará sequer o tempo mínimo de contribuição de 20 anos, o governo quer oferecer um benefício miserável para idosos em extrema pobreza. Assim vão dar um passo mais largo
para a ampliação das desigualdades e da pobreza no País.

 

Fim do abono:

A proposta extingue o pagamento de abono do PIS para quem ganha até 2 salários mínimos.